Publicando textos abolicionistas penais, prisionais e policiais comprometidos com uma luta anticapitalista, anticolonial e internacionalista.
Publicando textos abolicionistas penais, prisionais e policiais comprometidos com uma luta anticapitalista, anticolonial e internacionalista.
Abolição e (De)colonização
Cortando o nó górdio da questão criminal
Publicado em 09 de agosto de 2023
Um texto de J. M. Moore Tradução por Amós Caldeira
Relacionado
Compartilhe!
One thought on “Abolição e (De)colonização”
Muito bom! A criminologia deve ser destruída com o crime, o Estado e o capitalismo. Suspeito até que a criminologia radical é usada exatamente por não promover rupturas, por assegurar, mesmo que o mínimo da estrutura prisional, um posto para a dirigência no equipamento do Estado. Além disso delimita um campo d saber-poder no qual se detém uma verdade. É o que faz quase toda academia. Quer dizer, na ditadura do proletariado os especialistas do cárcere terão lugar privilegiado. Não por acaso, mesmo com queda drástica no número de jovens em medida de internação e aumento de projetos de iniciativa público privada na socioeducação, a Psicologia lançou a resolução CFP nº15/2022, que institui as diretrizes para atuação do psicólogo no sistema socioeducativo. E a Psicologia mais progressista adora Vera Malaguti, Nilo Batista e em alguns documentos recorre até ao Passetti, por outro lado, nunca que, institucionalmente e de forma direta, tenha proposto abolições. A criminologia pode parecer crítica e radical, mas disputam a gestão dos corpos e lubrificam a engrenagem punitiva do Estado.
Muito bom! A criminologia deve ser destruída com o crime, o Estado e o capitalismo. Suspeito até que a criminologia radical é usada exatamente por não promover rupturas, por assegurar, mesmo que o mínimo da estrutura prisional, um posto para a dirigência no equipamento do Estado. Além disso delimita um campo d saber-poder no qual se detém uma verdade. É o que faz quase toda academia. Quer dizer, na ditadura do proletariado os especialistas do cárcere terão lugar privilegiado. Não por acaso, mesmo com queda drástica no número de jovens em medida de internação e aumento de projetos de iniciativa público privada na socioeducação, a Psicologia lançou a resolução CFP nº15/2022, que institui as diretrizes para atuação do psicólogo no sistema socioeducativo. E a Psicologia mais progressista adora Vera Malaguti, Nilo Batista e em alguns documentos recorre até ao Passetti, por outro lado, nunca que, institucionalmente e de forma direta, tenha proposto abolições. A criminologia pode parecer crítica e radical, mas disputam a gestão dos corpos e lubrificam a engrenagem punitiva do Estado.